quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Senhorita Yong

Ultimamente eu tenho estado numa posição passiva. Tenho aceitado que me acrescentem mais um bocado de palavras que podem ou não me fazer sentido. E não vejo mal algum em você receber dos outros coisas que te esclareçam. Hoje decidi pegar pedaços da Fernanda Yong para expressar sentimentos aleatórios. Os trechos não tem ligação um com outro exatamente. Só o que os liga sou eu, dentro de mim tudo tá embolado, junto, misturado. Mas estou com dor de cabeça e não interpretarei por hora. Tenho jogado tudo aqui para eu não esquecer depois, tenho mais habito de me ler do que ler outros. Sim, sou egocêntrica. Algumas outras coisas que postarei não fazem muito sentido a mim, ou pelo menos acho, mas achei bacana e postei.


"O problema é que quero muitas coisas simples, então pareço exigente."

"Bom é isso, se agora isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes..."

"Então, se sou chata, não incomodo ninguém que não queira ser incomodado. Chateio só aqueles que não me acham uma chata, por isso me querem ao seu lado. Acho sim, que, às vezes, dou trabalho."

"Eu devo reconhecer que ninguém me conhece. Não realmente. Os que mais sabem não sabem da metade. Não deixo todos os segredos escaparem de mim, não mesmo. Uma delicadeza com os outros, eu diria, pois não quero assustar as pessoas com meu passado. Em especial aquelas que continuaram gostando de mim após o pouco que souberam. Mesmo porque aquela, que fez aquilo, nao está mais aqui. Eu sou literalmente outra."


"Para quem me odeia

Eu te amo. E não seria metade do que sou sem você, juro.É seu ódio profundo que me dá forças para continuar em frente, exatamente da minha maneira.Prometa que nunca vai deixar de me odiar ou não sei se a vida continuaria tendo sentido para mim.Eu vagaria pelas ruas insegura, sem saber o que fiz de tão errado.Se alguém como você não me odeia, é porque, no mínimo, não estou me expressando direito.Sei que você vive falando de mim por aí sempre que tem oportunidade, e esse tipo de propaganda boca a boca não tem preço.Ainda mais quando é enfática como a sua - todos ficam interessados em conhecer uma pessoa que é assim, tão o oposto de você.E convenhamos: não existe elogio maior do que ser odiado pelos odientos, pelos mais odiosos motivos.Então, ser execrada por você funciona como um desses exames médicos mais graves, em que "negativo" significa o melhor resultado possível.Olha, a minha gratidão não tem limites, pois sei que você poderia muito bem estar fazendo outras coisas em vez de me odiar - cuidando da sua própria vida, dedicando-se mais ao seu trabalho, estudando um pouco.Mas não: você prefere gastar seu precioso tempo me detestando.Não sei nem se sou merecedora de tamanha consideração.Bom, como você deve ter percebido, esta é uma carta de amor.E, já que toda boa carta de amor termina cheia de promessas, eis as minhas:Prometo nunca te decepcionar fazendo algo de que você goste. Ao contrário, estou caprichando para realizar coisas que deverão te deixar ainda mais nervoso comigo.Prometo não mudar, principalmente nos detalhes que você mais detesta. Sem esquecer de sempre tentar descobrir novos jeitos de te deixar irritado.Prometo jamais te responder à altura quando você for, eventualmente, grosseiro comigo, ao verbalizar tão imenso ódio. Pois sei que isso te faria ficar feliz com uma atitude minha, sendo uma ameaça para o sentimento tão puro que você me dedica.Prometo, por último, que, se algum dia, numa dessas voltas que a vida dá, você deixar de me odiar sem motivo, mesmo assim continuarei te amando. Porque eu não sou daquelas que esquece de quem contribuiu para seu sucesso.Pena que você não esteja me vendo neste momento, inclusive, pois veria o meu sincero sorrisinho agradecido - e me odiaria ainda mais.Com amor, da sua eterna."


"… E, mesmo assim, estarei sempre pronta para esquecer aqueles que me levaram a um abismo. E mais uma vez amarei. E mais uma vez direi que nunca amei tanto em toda a minha vida."

"Estar bem e feliz é uma questão de escolha e não de sorte ou mero acaso. É estar perto das pessoas que amamos, que nos fazem bem e que nos querem bem. É saber evitar tudo aquilo que nos incomoda ou faz mal, não hesitando em usar o bom senso, a maturidade obtida com experiências passadas ou mesmo nossa sensibilidade para isso. É distanciar-se de falsidade, inveja e mentiras. Evitar sentimentos corrosivos como o rancor, a raiva, e as mágoas que nos tiram noites de sono e em nada afetam as pessoas responsáveis por causá-los. É valorizar as palavras verdadeiras e os sentimentos sinceros que a nós são destinados. E saber ignorar, de forma mais fina e elegante possível, aqueles que dizem as coisas da boca para fora ou cujas palavras e caráter nunca valeram um milésimo do tempo que você perdeu ao escutá-las."

"Seja alguém simples. Seja algo que você ama e entende. Esqueça o resto, tudo que você precisa está na sua alma e em seu coração."

"Ora, tristeza, tente ao menos ser mais leve. Quero de volta meus discos de dance music, que você tirou da prateleira. E minhas roupas estampadas, que sumiram do meu armário depois que você se instalou aqui. Por favor, não tente entrar em contato comigo com as velhas razões de sempre. Não é a fria lógica dos seus argumentos que irá guiar meu coração daqui por diante. Quero ver a vida por outros olhos, que não os seus. Quero beber por outros motivos, que não afogar você dentro de mim. Cansei da sua falta de senso de humor, do seu excesso de zelo. Vá resolver suas carências em outro endereço."

"Sinceramente, abro mão. Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando. Bom é isso, se agora isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes."

"Oi, tudo bom? Infelizmente, esta asrta não é de quem você esperava. Mas, como eu sei direitinho como você se sente, talvez traga boas notícias.Olha, desculpa minha sinceridade, mas a vida é muito curta para ficar aguardando pelos outros. Se quem vodê aguarda realmente se imprtasse com você, já teria dado algum sinal de vida. Parta para outra.Já reparaou numa certa pesoa que você conhece e tem uma quedinha por você?Não posso dizer quem é, mas pode ser alguém que trabalha do seu lado ou que mora perto da sua casa ou que frequenta um mesmo lugar. Sei que se trata de uma pessoa bem legal, vale a pena procurar saber quem é. Fique de olho, tem um monte de gente peparando em suas qualidades. Aposto que, se você olhar em volta, neste instante, tem alguém olhando disfarcadamente para você. Pode não ser o seu tipo, mas já é uma dose de auto-estima, substância da qual você carece.A verdade é que, enquanto você estiver assim, nessa interminável agonia, esperando notícias que nunca chegam, vai deixar passar várias possibilidades interessantes ao seu redor.Claro, ninguém se compara a quem você aguarda, mas quem você aguarda não está disponível no momento. Poderá, inclusive, nunca estar, apesar de tudo o que foi dito naquele dia. Pessoas que somem não são confiáveis.E, mesmo que você tenha certeza absoluta de que não se trata de desprezo, que deve ter acontecido alguma coisa, que esse sumiço tema alguma explicação, não adianta nada você ficar aí esperando. Corroer-se de aniedade não vai apressar a resolução do problema, sdeja ele qual for.l Então, desencana.Dá uma esquecida dese assunto, tanta focar as energias naquilo que depende da sua vontade. Caso seja necessário, para tirar de vez essa história da cabeça, mande você uma carta esculambando e colocando um ponto final na questão.O fato é que não dá para você continuar assim, desse jeito. Está todo mundo comentando. Ninguém tem coragem de dizer isso para você, mas todos concordam comigo. Já chega. Além, do mais, se for para ser, será. Um dia, quando você menos espera, pinta um reencontro, sei lá. Mas até esse possível reencontro fica maisl difícil se você não se abrir de novo para o lado inesperado da vida.E, c[a entre nós, se a pessoa que você aguarda é quem e4u estou pensando, tamém não é nenhuma belezura assim. Você arruma coisa melhor.Mande notícias, ficarei aguaradando."

"É preciso ter tristeza. Tristeza não é ruim. Quase todo mundo só quer escutar musiquinhas alegres, ir dançar em lugares barulhentos, ficar falando o tempo inteiro. Porque eles tem medo da tristeza. Mas não é a tristeza que mata."

""Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é. "

"Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou. Não acho graça em quem não acha graça. Acho chato quem não se contradiz. Às vezes desejo mal. Sou humana. Sou quase normal. Não ligo se gostarem de mim em partes. Mas desejo que eu me aceite por inteiro. Não sou perfeita, não sou previsível. Sou uma louca. Admiro grandes qualidades. Mas gosto mesmo dos pequenos defeitos. São eles que nos fazem grande. Que nos fazem fortes. Que nos fazem acordar. Acho bonito quem tem orgulho de ser gente. Porque não é nada fácil, eu sei. Por isso continuo princesa. Continuo guerreira. Continuo na lua. Continuo na luta. No meio do caos que anda o mundo, ACEITAR É SER FELIZ."

""Hoje acordei inteira. Migalhas? Pedaços? Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente (depende do momento.) Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo. Não gosto do morno. Não gosto de temperatura-ambiente. Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada. Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. Não sei sentir em doses homeopáticas. Sempre fui daquelas que falam "eu te amo" primeiro. Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás. Sempre dei a cara à tapa. Sempre preferi o certo ao duvidoso. Quero que se alguém estiver comigo, que esteja. Mesmo que seja só naquele momento. Mesmo que mude de idéia no dia seguinte."

"Pior do que se sentir perdida é perder-se em si mesmo. No emaranhado do que você acredita misturado ao que você é ou era. O que você acredita, apostando corrida com o que você mais detesta. O que você tem, jogando palitinhos com o que você quer. Seu amor e suas dores na linha de chegada e o coração de juiz em dia de clássico. 
Eu não sei se você entende o raciocínio de quem não tem raciocinado ultimamente ou se entende o porquê de certas coisas que não se explicam. Quando a cabeça não pensa o corpo padece. Mas quando a cabeça pensa demais será que nossa alma enriquece? Você cheio de indagações e de táticas que não fazem o menor sentido. (pelo menos para você ou pelo menos naquele momento). Suas certezas mudam, suas prioridades deixam de ser prioridades já que você nem sabe mais o que deseja. Até sabe, mas está tão longe e você tão cansado que o mais fácil é deixar que as prioridades te encontrem e você pode fugir do que não interessa. Seus princípios enfraquecidos te cobram uma atitude e você cobra a coragem. Seus olhos pesam e seu coração já bate fraco. De tanto que bateu a vida inteira. De tanto chorar amor e fracassos. De tanto chorar pelo leite derramado você decide que se entender é complicado demais. O quente queima e o frio é gelado demais, vai o morno mesmo que não causa sensação alguma e no momento você não tem sequer condições de sentir algo. Sentir dá trabalho e trabalho acarreta uma série de responsabilidades. Responsabilidade é chato demais e não aquece seus pés nos dias frios. Você enfim, opta por decidir somente pelo necessário. Pelo que realmente vai fazer alguma diferença em sua vida e desiste de tentar equilibrar-se, isso é para artista circense e você nem gosta tanto de circo. Melhor deixar assim. Uma porta de saída e uma de entrada. O que vale fica e o que não vale que valesse. Nada de culpa ou de noites mal dormidas, nada de coração na boca em de frio na barriga. Certas coisas não se explicam. Não existem palavras que as descrevam ou soluções que as resolva . Sentimentos, gestos, sonhos e sorrisos. A alma entende e a boca cala."

"Ela também teve seu coração machucado. Dilacerado, imagino. Normal. Desse mal, meu bem, ninguém escapa. Mas o bom disso tudo é que agora consigo abrir meu coração sem rodeios. Sim, amei sem limites. Dei meu coração de bandeja. Sim, sonhei com casinhas, jardins e filhos lindos correndo atrás de mim. Mas tudo está bem agora, eu digo: agora. Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz. Descobri tantas coisas. Tantas, Tantas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa. Descobri, ou melhor, aceitei: eu nunca vou esquecer o amor da minha vida. Nunca. Mas agora, com sua licença. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama!"

"Eu quero alguém que tenha coragem. E saiba amar coisas simples e mulheres loucas. Quero alguém que acredite em realidade. Que esteja farto de sonhos perfeitos e Romeu e Julieta. Quero alguém que entenda o que é TPM. Que me faça rir. E que minta pouco. Quero alguém que goste de ler. Que me dê presentes fora de época. E que goste de rap. 
Quero um amor que me compre biscoitos divertidos, cremes da Lancome e duas alianças. Que tenha uma casa. Com guarda-roupa. TV grande. Banheira de pé. Jardim com laguinho. Gato. Cachorro. E uma cama de casal. ENORME. (se for cheiroso e beijar gostoso, esqueça tudo) ps: e se for você, eu me contento com um banho de mangueira (no lugar da banheira) e creme de aveia Davene."

"Vem cá. Me dá aqui a sua mão. Coloca sobre meu peito. Agora escute. Olha o tumtumtum. Você pode me ouvir? É pra você, seu besta! É por você que meu coração bate! (Ele, que de tanto bater, parou sem querer outro dia). Posso confessar? Jura que vai acreditar em mim? A verdade é que estou de saco cheio de histórias românticas. Meus casos de amor já não têm a menor graça. Será que você me entende? Eu não escrevo porque vivo amores cinematográficos e quero contar pro mundo. Não!! Eu escrevo porque eu sou uma maluca. Minha vida é real demais. Um filme B pra ser mais exata. E eu não acho graça em amores sem final feliz. Por isso, invento. Pro sangue correr pelas veias, pra lágrima cair dos olhos, pra adrenalina sacudir o corpo. Eu invento amores pra ver se eu acredito em mim. (Acredita?). Mas hoje eu estou cansada. Estou cansada de mentiras, de realidade, de telefone mudo e de músicas sem letra.(...)
(...)Me deixa ser egoísta. Me deixa fazer você entender que eu gosto de mim e quero ser preservada. Me deixa de fora de suas mentiras e dessa conversa fiada. Eu sou uma espécie quase em extinção: eu acredito nas pessoas. E eu quase acredito em você. Não precisa gostar de mim se não quiser. Mas não me faça acreditar que é amor, caso seja apenas derivado. Não me diga nada. (Ou me diga tudo). Não me olhe assim, você diz tanta coisa com um olhar. E olhar mente, eu sei! E eu sei por que aprendi. Também sei mentir das formas mais perversas e doces possíveis. (Sabia?) Mas meu coração está rouco agora. GRAVE! Você percebe? Escuta só como ele bate. O tumtumtum não é mais o mesmo. Não quero dizer que o tempo passou, que você passou, que a ilusão acabou, apesar de tudo ser um pouco verdade. O problema não é esse. Eu não me contento com pouco. (Não mais). Eu tenho MUITO dentro de mim e não estou a fim de dar sem receber nada em troca. Essa coisa bonita de dar sem receber funciona muito bem em rezas, histórias de santos e demais evoluídos do planeta. Mas eu não moro em igreja, não sou santa, não evoluí até esse ponto e só vou te dar se você me der também."

"Nenhum amor é eterno certo? Isso significa que se Shakespeare, Vinicius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade não fizeram poemas com juras aternas, nem amores eternos, quem criou essa coisa de pra sempre foi a gente e é por isso que sempre damos com a cara na parede né?! Nenhum amor é eterno, mais você tem que aproveitar todos como se fossem, porque cada amor é único, cada amor é um, tem que ser vivido da forma mais intensa possível, todos os dias tem que ser guardados na memória, e as lembranças ruins devem ser apagadas, e se deve aprender com os erros. Quando esse amor acabar, chore, mostre que realmente valeu a pena tudo o que vocês passaram. Depois que as lágrimas secarem siga a sua vida, um sorriso no rosto, e abra seu coração para um novo amor. Para viver tudo novamente. Para aprender com os novos erros, aprender com o outro novamente, para fazer loucuras, para rir, chorar, se emocionar, e enfim amar. É disso que a vida é feita. Quando dizem que o importante é ser feliz e ter saúde e que o resto não importa, eu te pergunto: Tem como ser feliz se não estiver apaixonado?"


Há trechos de F. Mello, Azevedo e Gaseta.
Quem sabe um dia eu interprete algum desses.
Por agora, dormirei.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Clarice disse...

... e eu me identifiquei totalmente. Deveria ler mais, sabe... escrevi tanto desde muito tempo tentando expressar coisas que outros já haviam descrever perfeitamente. Vejam bem o que Clarice Lispector disse sem nem mesmo me conhecer, ela me descreveu:

"Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!"




Se eu quiser, puder.. depois eu volto aki!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pedaços de Vinícius

Às vezes me falta criatividade, tempo, disposição, capacidade para pensar em algo e escrever. Nessas horas agradeço por poder contar com grandes escritores que, incrivelmente, mesmo sem me conhecer, conseguem por no papel pensamentos que muitas vezes não consigo organizar e exteriorizar, palavras que posicionadas de maneira correta conseguem expressar o que sinto, ou me explicar o que sinto. Então resolvi que por aqui também posso deixar registrado trechos de poemas, textos, falas... entre quais quer outras coisas que eu quiser. É que tenho problema de memória e depois acabo nem lembrando o que e de quem são. 

Nesse caso estive lendo Vinícius de Moraes. Não sobre um determinado assunto, mas aleatoriamente. E algumas coisas tem me feito sentido, e outras só achei mega cute. Posto então.

"Se eu morrer antes de você, faça-me um favor. Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado. Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria. Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão. Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me. Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam. Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles. Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver. E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase : ' Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus !' Aí, então derrame uma lágrima. Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu. Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele. E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele. Você acredita nessas coisas ? Sim??? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito. Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. Eu não vou estranhar o céu . . . Sabe porque ? Porque... Ser seu amigo já é um pedaço dele !"
 Ainda que eu morra que lembrem de mim bem, mas nem tanto. Que seja natural. Hoje, pelo menos hoje, eu tenho a certeza que se eu morresse amanhã teriam amigos que foram pedacinhos do céu me velando. E não fico contente por eles estarem entristecidos, me sinto contente por ainda estar viva e poder desfrutar deles. Eu os amo, ainda que eu não saiba expressar o tempo todo... ainda que eu tenha esquecido como demonstrar. E para isso também achei algo que Vinicinhos aprisionou num papel:

"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos... Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre... Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados... Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo... Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos... Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos. A alguns deles não procuro, basta saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida...mas é delicioso que eu saiba e sinta que eu os adoro, embora não declare e os procure sempre..."
Eu tenho amigos, e você? Sei, eu deixo falhas, muitas falhas. Porque eu decidi por mim viver, e fui seguindo caminhos estranhos, caminhos escolhidos por mim. Quis dar voltas gigantes, criar minhas próprias experiências, andar com minhas pernas, errar, cair e me erguer. Não fiz tudo isso sozinha, é claro. Cada aventura tenho uma companhia, às vezes a mesma, e isso é bom. Noutras não tem como ser, e assim sê diferente o que é muito interessante também, afinal algo novo é bom. Eu fui viver intensamente, cada um seguiu um lado, e fui pelo meu. E fiz muita coisa, e na maioria delas me apaixonei Sr. Moraes me confortou quando pensei que estava agindo de maneira cruel e errada:


Como dizia o poeta 
                                                 Quem já passou por essa vida e não viveu 
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu 
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu 
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não 
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão 
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir 
Eu francamente já não quero nem saber 
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão 
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, 

Eu andei me permitindo, e não achei isso ruim. Aprendi bastante. Eu pensei estar amando muitas vezes, mas amor de verdade nunca me aconteceu. Andei então ficando mais recatada, mais na minha. Agora estou morando sozinha, estou aprendendo a me amar. E isso é bom. No entanto, estou me tornando anti social, ao ponto de não querer ver ninguém, não me agradar a companhia de ninguém, de não falar nem sorrir pra ninguém. A verdade é que ando amargurada por não ser amada por alguém. O corpo, a alma, o espírito, a mente pedem por carinho, por companhia. Suplicam por uma nova emoção, por uma paixão. E eu aqui, trancada sem sentir o menos tesão de ir ver o sol. Justo eu que o adoro de montão. Vinícius de Moraes hoje me deu uma dica, simples mas importante:
"Quem de dentro de si não sai, vai morrer sem amar ninguém..."
E com isso refleti bem sobre mim. Não andei me amando muito, e agora que estou me redescobrindo, se é que um dia eu me descobri de verdade, não posso ficar igual a Narciso. Mas sabe, dói pensar que me doerá novamente. Fico imaginando possibilidades que me levaram a entrar nessa melancolia toda. Entrar ao ponto de não querer sair. Eu não era assim. Então ele, mesmo sem saber que eu um dia existiria, e muito menos que passaria por isso, escreveu:
"Por mais longa que seja a caminhada o mais importante é dar o primeiro passo."
Posso ainda não ter total certeza disso, mas estou começando a andar de novo. Sinto que estou fazendo isso, e fico contente. E estou voltando, não a estaca zero, não estou regredindo, só estou revalorizando algumas coisas que acho importante carregar comigo. Aprendi que:
"Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações."
E então percebi que tudo estava aqui o tempo todo. Pode ser que tenha sido necessário meu isolamento para que tornasse a encontrar meu equilíbrio, não sei se estou renovada, pronta pra sair por ai de novo, mas...
"A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre."

E mesmo percebendo isso, encontrei:
"É claro que a vida é boa 
E a alegria, a única indizível emoção  É claro que te acho linda Em ti bendigo o amor das coisas simples É claro que te amo E tenho tudo para ser feliz Mas acontece que eu sou triste..."
Por isso acho que entendo que é necessário um certo recolhimento para poder se equilibrar, para poder entender que por mais que algumas coisas sejam importantes, outras não são. Que tenho o direito de me sentir só, de me sentir triste, de chorar e então depois me animar. O que não posso é me render a uma depressão louca que surge do nada e me envolve como se tivesse esse direito. E já pude reparar um resgate de mim ao dizer em meio a uma conversa, me disseram, e eu disse:

- "Demaaais...no entanto eu engulo o mundo antes dele me engolir"

- "Em que mundo vc vive? Ataca antes de qualquer ataque, por isso atacam contra vc.. acham que vc irá atacar... e por isso o mundo vive em pé de guerra, todo mundo ataca pra se defender, se defender de um ataque que ainda não existiu. Estamos em que época msmo? Evoluimos tanto para continuar como homens da caverna... olho por olho, dente por dente. E viveremos sempre nesse ciclo... é vicioso. Quando, enfim, entendermos que é possível sim uma harmonia, que há uma semelhança entre nós, e esquecermos esse ar de superioridade que algumas pessoas acham que tem... então enfim... perderemos esse vicio de caçar o que não é caça."

E por hoje, encerro. Porque já sei o que devo fazer "continuar respirando"¹.

¹- Essa ultima citação foi tirada do filme Naufrago, e que já havia postado sobre neste blog.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Faça o que quiser

Traga um sorriso no seu rosto ainda que a sua verdadeira vontade seja cair em prantos sem um real motivo.
Mas se quiser, chore. Esperneie. Ainda que não saiba o porquê, ainda que não exista um porquê.
Seja o que for fazer, faça por completo, não deixe pra lá quando já tiver começado.
Pode fazer coisas sem sentido se quiser, tipo correr no meio da rua do nada, deixar alguém falando sozinho.
Pode ser também cantar e dar gargalhadas sem que os outros entendam, e nem precisa se explicar.
Tome banho de chuva, deite ao sol, nade nu. Se te der vontade, que mal tem?  É até bom.
O mais importante é saber como fazer. As coisas, por mais sem sentido que possam parecer,
tem um significado, tem uma essência. Sinta. 
Se fizeres de qualquer maneira acabará não podendo fazer mais coisas que lhe dê na telha. Pena.
O mais importante é viver. Não há um manual. Faça. Ainda que o que te der vontade seja dormir.
Durma, sonhe. Ou não.
Você tem a opção de fazer o que quiser, ainda que seja não querer fazer.

Eu poderia disfarçar minhas emoções, sentimentos. Mas hoje em dia não estou muito a fim, se não me agrada me afasto mesmo. Houve um tempo em que eu sorria, em que o bem estar dos que estavam a minha volta mais me importava do que o meu bem estar. Hoje não estou muito bem. E sim, quero nem ligar para os problemas dos outros. Estava me afetando demais mesmo que eu não tivesse nada a ver com isso. Resolvi me importar comigo, por enquanto apenas comigo. É necessário ter uma estrutura para voltar a se importar com os outros. Estou me recolhendo ao máximo. Até temo por isso, isolação... vai contra o que eu achava ser. Recolho-me porque preciso encontrar meu ponto de equilíbrio, e verificar o que eu realmente quero, o que eu sou. Acho que estive muito preocupada com o que lembrariam de mim, o que achariam de mim, que me perdi entre o que sou, e o que esperava que os outros achassem que eu era. Não que eu não tenha sido eu, pelo contrário. Apenas percebi que não preciso manter a pose sempre, posso sim cair do salto. Eu posso chorar ainda que o meu comum sejam gargalhadas. E daí? O que os outros tem com isso? Só não estou com vontade de sorrir. Veja bem, não estou dizendo que pouco ligo para os outros. Apenas ligo mais pra mim. É preciso ter muito amor próprio para poder amar os outros. Já me amava, mas preciso me amar mais. E estou me amando. 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Tudo que há aqui

Há muito tempo eu não escrevo. De fato. O que não significa que não tenho vivido. Pois tenho. Ainda que nem eu me recorde direito do que vivi. Problema de memória. Eu supero.

Sorriso - tranquilidade interior - sentimentos mansos
Mas o que quero agora é espantar essas moscas daqui. E pude perceber o que esse blog foi e 'é' para mim. Uma espécie de diário, talvez. O que importa é que aqui tem muita coisa camuflada, segredos escondidos que eu mesma não consigo desvendar, acredita? E há algo que prevalece aqui, que mesmo quando eu paro de escrever, que mesmo quando eu não me leio... prevalece. Estão brincando de esconde-esconde atrás das palavras. Tem muito sentimento aqui. Tem conquistas, sonhos, tem paixões. Paixões. Me dei conta que há muita paixão. Que sempre recorri a essa pagina na internet para expressar algo. Creio que no fundo eu tenha muita vontade que desvendem isso tudo. N'outras vezes reparo que isso é algo que escrevi para mim, sem obrigação, e desejo de que outra pessoa me descubra. Recorro à Estranheza quando quero me encontrar, e acredite: eu vivo me perdendo. Cismo de entrar em caminhos errados, e qual é o problema nisso? Não há. Prefiro errar caminhos, do que acertar de primeira. Pode até ser mais cansativo, mas é mais gostoso. Conheço caminhos que outras pessoas que acertaram não conhecem. Mas isso não é competição. É apenas a opção que cada um faz. Não, eu não escolhi errar. Apenas não assumi nada com ninguém. Meu compromisso é comigo. 

Ei, retomemos a minha ideia inicial ao começar essa nova postagem. Reparei que aqui está uma das minhas maiores paixões. Reparei que ainda que relatasse outras paixões, conquistas, tristezas, etc... sempre voltava a ela. Incrível, como depois de tanto tempo, voltei e postei sobre ela. Não acho que seja mais a minha paixão, desculpa. Mas ainda é, e acho que por um bom tempo continuará sendo, minha grande inspiração. E que venha novas experiências, que venha novas coisas para eu viver, pois nada substituirá. Pelo contrário, devem respeito a minha inspiração, a minha vontade de voltar no tempo ao ler tudo isso e querer escrever algo novo que me foi despertado e que na época eu não soube expressar. Que na época eu não tive maturidade para entender, para sentir. Confesso muitas vezes me enganar, me fazer de cega, noutras eu realmente fui lerda. 

Então me sinto livre de fato para voltar aqui quando eu bem entender e re-interpretar toda essa história, e isso pode me render mais uma postagem, uma melancolia, um desespero, uma alegria, um email ou algo mais concreto: um abraço. Ou algo maior: minha história. Sim, é sua também. Mas tiro de você seus direitos, eu decidi nos utilizar primeiro. Se quiser pode contribuir, mas não me proibir. Tarde demais.

É isso aí... esse é o meu recanto, meu refugio. Ainda que eu não fuja para cá sempre.

Até.

Que destino?

"Acho que o destino ainda nos fará..." "[...]É? Quer saber o que eu acho do destino? Acho que é uma grande farsa. A pessoa se esconde no vocábulo 'destino'. Como se eu dissesse que acho que o destino fará algo.. não, ele não fará. Se você acha que o destino fará algo é porque você já quer que essa coisa aconteça, e, ainda que inconscientemente, fará com que se torne realidade, tornará possível, criará situações até conseguir. E você conseguirá, e foi o destino que realizou? Não, esse mérito é teu. As pessoas falam que foi destino por medo (ou outra palavra que melhor se enquadre) de admitir que 'fez acontecer' algo que ansiava! Ou não, às vezes haja um destino, mas não creio que tenha coisas 'prontas' para o nosso futuro. É tudo quase que improviso!"
Belém - PA . Reflexões do vazio
Nossas vidas tomaram sentidos e direções diferentes. E você ainda me pergunta se acredito em destino? Não, não é por culpa do destino que não estamos juntos. Estamos separados por nossa mera falta de capacidade de correr atrás daquilo que tanto sonhamos, pela incompetência de um de não manter no outro aquela paixão que nos fez acreditar que tudo era do jeito que tinha de ser. Mas não, as coisas não são simplesmente por ter de ser assim. Elas vestem o que costuramos, elas dançam o que tocamos. E o que fizemos com a gente até hoje eu não entendi direito. Não acredito que tudo o que vivemos foi mera ilusão, minha, sua, nossa. Vivemos até onde nos permitimos, talvez um mais do que o outro, e por isso teve um fim. Não sei quem não continuou a escrever essa história, a verdade é que nem me interessa a essa altura do campeonato. Também não quero ficar remoendo palavras ditas ou escritas, dissemos tudo o que achamos necessário para construir o que tivemos, e se foi do jeito que foi é porque nos permitimos. Não importa o quão longe fomos, e nem se o que é distante pra você é perto demais pra mim... o que me resta dizer é que fomos o que o outro precisava, na medida certa. Se a medida fosse errada ainda estaríamos cobrando um do outro, e a nós mesmos a parte que nos cabe de cada. Também não acredito no pra sempre. E nem na posse de uma pessoa pela outra. Acredito que as pessoas são parte uma da outra até a pessoa se tornar completa, independente. Deixe-me esclarecer. As pessoas só ficam uma com as outras para suprir uma falta, e quando esta é suprida, acaba. Você foi meu, eu fui tua. Mas não somos mais um do outro. O que me interessava em ti já está em mim, e vice e versa. Hoje saímos em busca de algo que supra outro vazio, não o mesmo, algo novo. As pessoas nunca são inúteis em nossa vida, apenas permanecem só o tempo necessário na vida um do outro. Tempo necessário. E vamos embora, em busca de nos completar. Quanto egoísmo. Usei você, você me usou. E hoje o que sobrou? Não me pergunte, não se pergunte. Seguimos, e eu, mais do que nunca, com a certeza de que o destino não existe. O que existe é a vida que vivemos, fruto do que plantamos. Plantamos árvores frutíferas. Essas ora dão frutos bons, doces, que maduram rapidamente; ora dão frutos minguados, que nunca maduram. Como pode uma única árvore dar frutos tão diferentes? Não sei, e nem me interessa. Apenas colho, como, e torno a espalhar as sementes.


E hoje, quer saber o que me resta te dizer? 
- Obrigada! 
Pelo que? Também não interessa.

domingo, 20 de março de 2011

Canto para a minha morte

"Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar


Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?


Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida


Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa abater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...


Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida"


Gostei muito! Raul sempre maravilhoso!
A cada dia que passa tenho mais certeza que não é mais um dia de vida, e sim menos um, e o que eu farei com o meu amanhã só saberei quando o sol raiar. Por isso, o hoje, o agora... eu pelo menos tento fazer com que seja bom, que seja o melhor. Pode ser que o melhor em um certo dia seja sair correndo e dançando, n'outro dia pode ser ficar quieta no meu canto escrevendo. Mas já sei que tenho sempre que deixar as coisas boas ao meu redor, vale a pena pra mim no exato instante, e resultará algo bom para caso eu viva o amanhã.
E se o amanhã não existir, se a morte me pegar meio que sem jeito na próxima esquina... eu saberei que tentei melhor viver cada instante... da forma mais simples ou mais complexa, mas jamais deixei de ser o que eu sou, ainda que eu passe a vida inteira sem saber exatamente a minha definição.
Parei pra pensar nisso esses dias. A cada dia que passa eu busco responder pra mim 'O que sou?', 'O que eu quero?', 'O que fui?', 'Sou feliz?'. Questionamentos que me fazem sentindo em algumas vezes, e n'outras nem um pouco. E a cada dia encontro uma resposta diferente, umas com mais questionamentos, outras quase definitivas; mas sempre algo novo. Então, se nem eu consegui encontrar uma resposta para mim, se ainda não me conheço, e faço um descoberta nova a cada manhã... como pode outra pessoa me conhecer? Não, não me conhece. E isso eu quero deixar claro, Ninguém me conhece. Nem eu. Então, peço que não busquem me definir, isso me limitaria a uma opinião de alguém. E nasci livre, sou livre. Nenhum pássaro deveria ser privado de sua liberdade de voar pelos céus, descobrindo novos ares, e cantando melodias desconhecidas. Até que um dia... naturalmente, sua voz seja calada, e suas asas, sem força, não possam mais voar. Mas, VOCÊ não pode interferir nisso.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Lembranças boas de mim

"O que eu levo da minha vida são coisas boas...
são lembranças que não serão esquecidas
ainda que eu não saiba mais quem sou,
ainda que não haja mais quem eu sou!
E o que ficará guardado ao me recordar
serão sorrisos muitas vezes sem motivos
pois fiz questão de sorrir mesmo quando
uma láguima não conseguia impedir"

Quem nunca pensou em morrer. Não, não em se matar, isso seria um insulto. 
Digo em pensar que a morte se aproxima! E como ficam as lembranças?
O que lembrarão de você? Não te preocupas? Lembrarão do que você foi!
E o que você é? Não te preocupas? Preocupo-me com o que sou, que é
também um reflexo do que são pra mim, que é reflexo do que sou pra ele.
E tudo que sou é o que será lembrado. E não quero que lembrem mal de mim, 
significaria que o que eu fui não foi de total bom. Sim, me preocupo com o que
acham de mim. E ultimamente tenho me preocupado com a forma que eu
deixo cada pessoa com que convivo. É como se eu pressentisse que o meu 
tempo é breve. Não sei bem...

sábado, 5 de março de 2011

Ame o amor puro

Te desejo muitas felicidades nessa sua nova caminhada e que a cada dia você consiga enfrentar algo que te bote medo, que tenhas coragem, que saiba que por pior que esteja a situação... "vai passar". Tendo a certeza que apesar de um dia terrível... logo pela manhã nascerá um novo dia que lhe trará novas oportunidades... isso só dependerá da sua disposição de aproveitar a nova chance que nasce junto com o sol. Você não sabe o que a maré poderá trazer pra você, então não perca as esperanças, renove-as. E saiba que nenhum caminho que decide tomar é definitivo... a única coisa que é definitivo em nossa vida é a morte... e enquanto ela não chega... não hesite em querer voltar, e tentar outra estrada.
Não sei bem o por quê de querer lhe dizer tudo isso agora... só sei que você não deve deixar pra amanhã coisas que o hoje pode lhe proporcionar. Não te preocupes com o teu amanhã, cada dia tem os seus problemas para serem resolvidos, não os acumule, nem os adiante.
Trabalhe em seu coração o amor, sim o amor! Ele é maior do que tudo, e quando conseguir senti-lo com extrema força, e com toda sua pureza... perceberá que ele não se refere ao carnal, que não se refere somente às nossas amizades, ou a quem nós escolhemos para estar conosco.
Quando conseguir sentir o amor verdadeiro, estará com o coração limpo, e notará que são nas pequenas coisas que ele se faz presente. Perceberá que não fará muita diferença a raça, a educação, o jeito, a questão financeira... Será algo natural de si e estará fazendo que dentro de ti seja construído um céu.
E amar, Amigo, não é somente sorri para quem se ama, não! É mais. É ter a capacidade de olhar feio quando necessário, mas jamais, jamais deixar quem você ama com palavras tristes... faça o tradicional 'morde e assopra', bem feito ele trará bons resultados.
Mas olha, não se ache nunca o dono da verdade, saiba respeitar os limites dos outros. Amar também é respeitar, é deixar a pessoa ser livre pra ser quem ela mais se sentir bem.
Quando começar a amar puramente (e isso não quer dizer que já não ame) você conseguirá enxergar a vida de forma mais simples, mais adequada, mais bela! Como deveria ser.
E lembre-se... ame, ame aos outros só porque são eles, porque todos tem a capacidade de ser o melhor, alguns só não sabem disso ainda. Aposte neles. Ame quem merece, e quem não merece, só porque você é capaz de um amor que vai além de qualquer barreira. Afinal, o que te faz capaz de julgar quem merece ou não o amor ?

São tantas coisas pra dizer...

Mas não se esqueça... se ame também!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Vai passar

"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.
Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência". E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.
Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça.
Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para a casa de teus avós ou teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer (e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa.
Já não é tempo de desesperos. Refreias quase seguro as vontades impossíveis. Depois repetes, muitas vezes, como quem masca, ruminas uma frase escrita faz algum tempo. Qualquer coisa assim:
- ...mastiga a ameixa frouxa. Mastiga , mastiga, mastiga: inventa o gosto insípido na boca seca..."


( In Dispersos)  
CFA


Todo o sentido que encontro nessas palavras está relacionado a toda uma experiência de anos pós anos. Não só de um caso, de uma história, mas tantas que tive por aí a fora. Eis que encontrei quem conseguisse resumir tudo o que já tentei expressar (isso me poupa tempo escrevendo), é desta maneira que sempre agi. Porque de alguma forma eu sempre soube que ia passar, ainda que demorasse, ainda que doesse... eu sabia! Eu me permitia o aperto no coração, "sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência"."  Sim, eu me permitia sofrer, porque às vezes é bom sentir cada emoção, ainda que ruim, para saber discernir o que realmente importa. Foi o que fiz, e por isso hoje posso dizer que passou. Rápido, não? É, uma chuva de verão! 


Aproveito estar aqui, e agradeço! Ah, agredeço a tantos que prefiro nem nomear... Agradeço por me permitirem uma história, ainda que não estejam na minha caixinha de memórias. Eu os coleciono. Uns valem, outros não, paciência! Que bom que tenho uma enorme capacidade de sempre tirar algo de bom das coisas que não são nem um tanto. Mas o que agradeço não é por terem passado por mim, e sim por não terem permanecido! Por não me prenderem. Continuo, por opção, em liberdade! E como é bom ser livre. Quando me cansar de assim ser, escolho outra forma de viver! Por enquanto... sigo como um Colecionadora de História! 


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Suma!

Descrever esse sentimento, estranho, ruim... é difícil!
Ai que angustia. Meu sangue ferve com a falta de sinceridade
das pessoas, a frieza como agem com certas coisas!
Não sei bem, mas to me revirando em ódio dentro de mim...
ódio de mim... mas não mereço esse ódio!
É bom que suma de minha vista, SUMA... suma...
para que eu não descarregue esse sentimento ruim...
Não é falta de atitude o meu problema, é muito auto controle,
é ter uma capacidade enorme de amar ao próximo,
mesmo quando o próximo não é digno do seu amor!
Esse é o maior desafio, e eu o supero!
Mas aqui, no meu canto, no meu recanto... permito-me
depositar toda a minha raiva. Pena do teclado!
Pena dos meus olhos que lerão isso em breve e verão
o tamanho drama que eu faço, mas estou exteriorizando
algo que agora está dando um nó na minha garganta.
Que raiva! Sei que é mais uma história pra contar, e sigo
colecionando sempre. Mas é que agora... nesse momento
minha vontade é de extravasar, chega a me dar tonteira...

Não sei bem o pq das coisas, mas começa a ficar mais
claro pra mim o desenrolar da ultima semana!
Vou me deitar, a tonteira está ficando forte!
Para o meu próprio bem... >8(


Abstrair isso, eu irei!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Dezerrir


Desconhecidos, uma chance.
Algo repentino e esperado,
Desejado, conquistado.
Uma chuva, um banho
Uma poça, um beijo.
Duas histórias, dois nomes
Um só sentimento.
A dança sob águas celestes,
A mão apertando, o beijo no rosto
O modo de lisonjear, de acariciar.
O nascimento de algo novo
Algo que não tem explicação
Nasce, pois, uma nova paixão.