quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Tempestade de sonhos

"Céus! Como é belo o que eu vejo:
As folhas gritam, as águas pingam,
A noite vira dia e o silêncio é rompido."

() - Música invisível no momento
"Hoje eu acordei sem lembrar se vivi ou se sonhei"
Sonhei acordada, bem acordada! E mil pensamentos e palavras foram ditas. Muitas atitudes e impulsos foram tomados. Carinhos e sussurros. Fecho os olhos e não sonho. Nem lembro, recordo. O que é lembrado pode ser esquecido, o que é recordado pode ser vivido.
Observe! Vê como o céu está claro, tão azul e limpo, sem nenhuma nuvem? Assim me sinto, assim estão meus pensamentos, por enquanto. Não sonhei com nada, ou sonhei não estar sonhando com nada. Tudo o que era sonho já fora real, ou está sendo. Já não preciso enxergar o que eu quero de olhos fechados, pois agora, com eles abertos, eu sinto o que por tempo era só desejo.
Agora veja! Olhe como se aproximam rápido as nuvens, sinta como é forte o vento, ouça como as folhas gritam ao serem tocadas. Observe também meus cabelos como ficam sem rumo, desnorteados. Idênticos àquele momento eterno, onde tudo parecia descontrolado, onde a velocidade era grande, fazendo de cada segundo o melhor instante. Venha! Abra os braços, veja como é fácil o vento levar. Mas que nos leve juntos.
“Glamurosa” ... “Pocotó”
Vê como eu vejo essa ventania forte? É o limite, por hora o limite. Fomos tão nossos, que desejei parar o tempo naquele abraço.
"E quanto a mim, te quero sim, vem dizer que você não sabe"
“Eu te quero só pra mim, como as ondas são do mar”
E conforme sonhei, te toquei para certificar-me ser real. Também o fiz com o violão. Como era mesmo aquela nova bossa? Como me encantei, me perdi só com o olhar. Agradeço a promessa cumprida. Ah, um dos meus maiores sonhos reais.
Como foi? Perfeito, já afirmei, e se se achar capaz: supere! Desafio? Talvez. A vingança? Não tive nem coragem de pensar. Prato principal? Arroz. Mais chá? Não foi preciso pedir, na medida certa, foi e será sempre inesquecível, dessa e quantas vezes precisar ser. Nem preciso dizer, o silêncio foi e sempre será mais sincero. A boca já não dizia. Assim como a flor, tudo já dizia por si.
"Que culpa a gente tem de ser feliz, que culpa a gente tem, meu bem?... Feliz agora e não depois"
 “Abraçar é quente, beijar é chama”
Assim como todos esses fenômenos, foi natural. Quem seria o culpado se não há erros, qual seria a solução se não há problema? Não há níveis, há o que houve. Não há razão ou explicação para os sentimentos e atrações. Eles se completam, se temperam.
Não há furacões em mente, tudo está em nossas mãos. Há apenas uma brisa leve que refresca, e agora depende de nós. Que não deixemos o ar silenciar.
Mas como tudo parece impossível. Será que não estou a sonhar? Beliscos. Não, não me faça o mesmo, não me belisque. Porque se for sonho, eu não quero acordar.
“Te ver e não te querer é improvável é impossível. Te ter e ter que esquecer, é insuportável, é dor incrível”.

"As palavras não queriam me pertencer, ou sair de mim, mesmo sendo a escrita o silêncio da fala. Talvez porque não fosse preciso, mas eu queria registrar, talvez exagerando um pouco, mas expressando que está me dando vontade. As palavras, agora, não podem completar o que já foi por demais completo."

Nenhum comentário:

Postar um comentário