"Céus! Como é belo o que eu vejo:
As folhas gritam, as águas pingam,
A noite vira dia e o silêncio é rompido."
(♫) - Música invisível no momento
"Hoje eu acordei sem lembrar se vivi ou se sonhei"
Sonhei acordada, bem acordada! E mil pensamentos e palavras foram ditas. Muitas atitudes e impulsos foram tomados. Carinhos e sussurros. Fecho os olhos e não sonho. Nem lembro, recordo. O que é lembrado pode ser esquecido, o que é recordado pode ser vivido.Observe! Vê como o céu está claro, tão azul e limpo, sem nenhuma nuvem? Assim me sinto, assim estão meus pensamentos, por enquanto. Não sonhei com nada, ou sonhei não estar sonhando com nada. Tudo o que era sonho já fora real, ou está sendo. Já não preciso enxergar o que eu quero de olhos fechados, pois agora, com eles abertos, eu sinto o que por tempo era só desejo.
Agora veja! Olhe como se aproximam rápido as nuvens, sinta como é forte o vento, ouça como as folhas gritam ao serem tocadas. Observe também meus cabelos como ficam sem rumo, desnorteados. Idênticos àquele momento eterno, onde tudo parecia descontrolado, onde a velocidade era grande, fazendo de cada segundo o melhor instante. Venha! Abra os braços, veja como é fácil o vento levar. Mas que nos leve juntos.
“Glamurosa” ... “Pocotó”
Vê como eu vejo essa ventania forte? É o limite, por hora o limite. Fomos tão nossos, que desejei parar o tempo naquele abraço.
"E quanto a mim, te quero sim, vem dizer que você não sabe"
“Eu te quero só pra mim, como as ondas são do mar”
“Eu te quero só pra mim, como as ondas são do mar”
E conforme sonhei, te toquei para certificar-me ser real. Também o fiz com o violão. Como era mesmo aquela nova bossa? Como me encantei, me perdi só com o olhar. Agradeço a promessa cumprida. Ah, um dos meus maiores sonhos reais.
Como foi? Perfeito, já afirmei, e se se achar capaz: supere! Desafio? Talvez. A vingança? Não tive nem coragem de pensar. Prato principal? Arroz. Mais chá? Não foi preciso pedir, na medida certa, foi e será sempre inesquecível, dessa e quantas vezes precisar ser. Nem preciso dizer, o silêncio foi e sempre será mais sincero. A boca já não dizia. Assim como a flor, tudo já dizia por si.
"Que culpa a gente tem de ser feliz, que culpa a gente tem, meu bem?... Feliz agora e não depois"
“Abraçar é quente, beijar é chama”
“Abraçar é quente, beijar é chama”
Assim como todos esses fenômenos, foi natural. Quem seria o culpado se não há erros, qual seria a solução se não há problema? Não há níveis, há o que houve. Não há razão ou explicação para os sentimentos e atrações. Eles se completam, se temperam.
Não há furacões em mente, tudo está em nossas mãos. Há apenas uma brisa leve que refresca, e agora depende de nós. Que não deixemos o ar silenciar.
Mas como tudo parece impossível. Será que não estou a sonhar? Beliscos. Não, não me faça o mesmo, não me belisque. Porque se for sonho, eu não quero acordar.
“Te ver e não te querer é improvável é impossível. Te ter e ter que esquecer, é insuportável, é dor incrível”.
"As palavras não queriam me pertencer, ou sair de mim, mesmo sendo a escrita o silêncio da fala. Talvez porque não fosse preciso, mas eu queria registrar, talvez exagerando um pouco, mas expressando que está me dando vontade. As palavras, agora, não podem completar o que já foi por demais completo."
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